No domingo, quando abri uma caixa de perguntas no Instagram, um leitor do Cinema com Crítica, de um jeito brincalhão, pediu socorro para ajudar a mãe e a irmã dele que estavam na sala assistindo a Anatomia de uma Queda em versão dublada. Como um ex-aluno aplicado do mestre Pablo Villaça já li o célebre artigo abaixo no Diário de Bordo do Cinema em Cena.
Nele, de modo lúcido e objetivo, o Pablo reúne os motivos pelos quais considera a dublagem problemática. Por muito tempo, estive nas trincheiras ao seu lado nesse tema, mas cansei de esmurrar ponta de faca (a dublagem tem sido empurrada goela abaixo, não importa o que os críticos ou jornalistas especializados reclamem) e não acredito mais tanto no convencimento pela força da argumentação, não no mundo de hoje em que tudo é motivo de polarização e a racionalidade mandou um beijo e tchau. Ainda há quem seja convencido por fundamentos racionais, explanados em um texto tão bom que dá até vontade de emoldurar e colocar na porta do closet, mas muitos dos que veem dublado apenas não se importam com os argumentos apresentados. Então, o que fazer, nada?
Na breve resposta ao leitor, escrevi que:
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