Por que se inscrever?

A maior dificuldade do crítico ou jornalista cultural é a obrigação de se curvar ao bait, ao sensacionalismo, à polarização para ser reconhecido. O leitor tem estado menos interessado em publicações que desafiem o senso comum, ou proponham reflexões e questionamentos que talvez não teria, do que em publicações que realizam um juízo de confirmação do que pensam.

Hoje, é muito mais sobre “fale do que eu gosto, do jeito que eu goste, para que eu compartilhe na minha bolha” do que “fale do que eu não conheço, ou de que não senti, para possa aprender e sentir ainda mais”. Dá para perceber que a conta não fecha.

Se eu quiser ficar fazendo vídeos no Instagram falando “sobre o melhor ou o pior filme que já vi” ou “sobre filmes com reviravoltas bizarras e surpreendentes” ou “sobre filmes escondidos em determinado serviço de streaming”, então é melhor que eu me aposente, porque não dá para entrar nesse jogo sem negociar meus valores.

Para que possa continuar escrevendo de um jeito autoral e independente, preciso da ajuda de vocês, porque escrever por amor é bonito, mas não ajuda a quitar os boletos de festivais de cinema, de plataformas gráficas e de edição de vídeo, de disparo de e-mails, e toda sorte de apoio que um crítico, jornalista, produtor de conteúdo ou até influenciador digital precisam para trabalhar.

Eu nunca gostei de financiamento coletivo, mas gosto da ideia de uma assinatura em valor módico, R$ 9,99/mês, para que possa continuar escrevendo 6 vezes na semana a respeito de filmes e séries, editoriais, miniaulas, e muito mais para tentar aumentar o seu amor pelo cinema e compartilhar mais de 14 anos de história na crítica de cinema.

É por isso que recomendo que reflitam em assinar a newsletter ou, ao menos, inscrever-se abaixo para começar a receber meus textos.

P. S. Tenham paciência nos primeiros meses porque ainda estou aprendendo sobre a plataforma e sobre mim mesmo enquanto produtor de conteúdo de uma newsletter.